Tumores Cerebrais | Informações
Cordomas: o que você precisa saber

Cordomas são tumores benignos, de crescimento lento. Outros fatos importantes:
-Mais prevalentes em pessoas de 50 a 60 anos.
-São tumores raros, representando apenas 0,2% de todos os tumores cerebrais primários.
-Surgem de remanescentes embrionários da notocorda ao longo da extensão do neuroeixo.
-Seus locais mais comuns são a base do crânio e a parte inferior da coluna.
-Embora esses tumores sejam benignos, eles podem invadir o osso adjacente e pressionar o tecido neural adjacente.
-Os cordomas são idealmente tratados com neurocirurgias extensas, preservando as principais estruturas, e radioterapia pós-operatória.
-Podem estar estar associados a sintomas importantes devido ao seu padrão de crescimento e limitações cirúrgicas na ressecção
Tratamento
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Neurocirurgia
A cirurgia é o tratamento preferido para cordoma, e seu sucesso muitas vezes depende da extensão e localização do tumor.
Em geral, uma remoção mais completa com ampla retirada do tumor atrasa o intervalo de tempo entre a cirurgia e uma possível recidiva.
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Radioterapia
Se a excisão subtotal é a única opção (geralmente devido à localização e proximidade de estruturas anatômicas essenciais), o uso de radioterapia pode prolongar o intervalo para a recorrência.
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Tratamento Medicamentoso
Oncologistas estudam em ensaios clinicos estudam a eficácia clínica de medicamentos, como o mesilato de imatinibe, no tratamento do cordoma.
O imatinibe é um inibidor da tirosina quinase direcionado a várias enzimas, incluindo o receptor do fator de crescimento derivado de plaquetas β (PDGFRB), que pode ser expresso em cordomas.
Uma outra opção em estudo é a combinação de bevacizumab (um agente antivascular) e erlotinib (um inibidor do receptor do fator de crescimento epidérmico [EGRF]).
Entretando, a cirurgia para ressecção do tumor permanence para principal método de tratamento desse tumor.
Procure sempre um especialista
Fonte: https://radiopaedia.org/