Craniofaringiomas geralmente são benignos, mas são tumores difíceis de remover devido à sua localização próxima a estruturas críticas no interior do crânio. Eles geralmente surgem de uma porção da glândula pituitária (estrutura que regula muitos hormônios no corpo), então quase todos os pacientes precisarão de alguma terapia de reposição hormonal.

 

Essas lesões têm uma tendência a invadir estruturas vizinhas e recorrer mesmo após uma ressecção aparentemente total.

Eles se estendem ao longo do caminho de menor resistência em várias direções, como:

Anteriormente - para espaços subfrontais

Posteriormente - para cisternas pré-pontina e interpeduncular, no ângulo cerebelopontino, terceiro ventrículo, fossa posterior e forame magno

Lateralmente - em direção aos espaços subtemporais

 

Tratamento

Essencialmente, duas opções principais de manejo estão disponíveis para craniofaringiomas: (1) ressecção total grosseira ou (2) realizar uma ressecção subtotal planejada seguida de radioterapia ou alguma outra terapia adjuvante.

 

A quimioterapia sistêmica no tratamento de craniofaringiomas não apresentaram resultados significativos até o momento.

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Procure sempre um especialista

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Fonte: www.aans.org e www.medscape.com