Tumores Cerebrais | Informações
Ependimoma, cirurgia e tratamento: como fazemos | Einstein e HC-FMUSP

Combinamos nossa experiência no Einstein e no HC-FMUSP no diagnóstico, cirurgia e tratamento do ependimoma, raro tumor cerebral e medular.
O ependimoma é um tumor cerebral ou medular relativamente raro, que pode acometer crianças, adultos e idosos, de ambos os sexos. Trata-se de um tumor do sistema nervoso central que exige diagnóstico preciso e tratamento altamente especializado.
Em nossa equipe, com atuação no Hospital Israelita Albert Einstein e no Hospital das Clínicas da USP, estamos preparados para oferecer aos nossos pacientes o melhor cuidado em todas as fases do tratamento do ependimoma:
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o melhor diagnóstico,
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a melhor cirurgia,
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a melhor quimioterapia,
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a melhor radioterapia,
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o melhor seguimento,
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e o melhor cuidado contínuo.
Em cada uma dessas etapas, aplicamos os protocolos mais atualizados e baseados em evidências científicas, sempre com atenção individualizada a cada caso. Abaixo, explicamos nossa abordagem detalhada para cada uma dessas fases.
O melhor diagnóstico
O primeiro passo para o diagnóstico de um ependimoma é conversar, examinar e, acima de tudo, entender o paciente. Compreender sua história, os sintomas e também suas preocupações e vontades é fundamental para construirmos o melhor diagnóstico clínico.
Apenas a partir de uma escuta atenta e de um exame neurológico detalhado podemos avaliar a gravidade da doença e planejar um tratamento adequado e individualizado.
O ependimoma pode causar diversos tipos de déficits neurológicos, dependendo de sua localização. Esses sintomas podem incluir:
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Alterações motoras ou sensitivas nos membros ou no rosto;
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Dificuldade de equilíbrio ou de coordenação;
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Dor de cabeça persistente;
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Confusão mental ou alteração do nível de consciência, especialmente quando há hidrocefalia associada ao aumento da pressão intracraniana.
Além da avaliação clínica, utilizamos o que há de mais avançado em diagnóstico por imagem, com destaque para a ressonância magnética do crânio e/ou da medula espinhal.
Uma ressonância completa envolve diferentes sequências e contrastes, cada uma com objetivo específico:
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Avaliar os limites do tumor,
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Identificar envolvimento de estruturas críticas,
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Detectar sinais de disseminação,
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E auxiliar no planejamento cirúrgico com máxima segurança.
É esse conjunto — escuta clínica atenta e análise radiológica especializada — que permite à nossa equipe oferecer o diagnóstico mais preciso e seguro para cada paciente.
A melhor cirurgia
A melhor cirurgia começa com uma equipe experiente, bem treinada e especializada em tumores do sistema nervoso central. O ependimoma é um tumor que exige preparo técnico, planejamento preciso e tomada de decisões intraoperatórias baseadas tanto na ciência quanto na experiência clínica.
Nosso principal objetivo cirúrgico é sempre buscar o melhor equilíbrio possível entre dois fatores fundamentais:
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A remoção máxima do tumor,
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E a preservação da segurança e das funções neurológicas do paciente.
Essas cirurgias costumam ser longas e complexas, frequentemente realizadas com o auxílio de tecnologias avançadas, como neuronavegação, monitorização neurofisiológica e microscopia de alta definição. Cada detalhe importa para garantir um resultado seguro e eficaz.
A ressecção completa do ependimoma (quando possível) está diretamente associada a maior tempo de sobrevida, menor chance de recidiva e melhor qualidade de vida para o paciente. Por isso, consideramos essa etapa fundamental dentro do tratamento global.
Cirurgia de ependimoma não é apenas um ato técnico: é uma intervenção cuidadosa e estratégica, feita com responsabilidade, ciência e humanidade.
A melhor quimioterapia
A decisão sobre o uso de quimioterapia no tratamento do ependimoma deve ser feita com muito cuidado e individualizada para cada paciente. Por isso, trabalhamos em conjunto com oncologistas especializados em tumores do sistema nervoso central, que avaliam caso a caso e indicam as medicações mais atualizadas e com maior respaldo científico.
Nosso objetivo é oferecer sempre a melhor quimioterapia possível, considerando:
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O tipo histológico do tumor (grau II ou III),
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A idade do paciente,
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A extensão da cirurgia realizada,
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E a presença ou não de disseminação pelo líquor.
Embora o papel da quimioterapia no ependimoma ainda seja limitado quando comparado à cirurgia e à radioterapia, ela pode ser fundamental em algumas situações, como:
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Em tumores de alto grau (ependimoma anaplásico),
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Quando a ressecção total não é possível,
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Ou em recidivas tumorais.
A melhor radioterapia
A radioterapia é uma etapa fundamental no tratamento de muitos casos de ependimoma, especialmente quando não é possível remover todo o tumor na cirurgia ou quando o tumor apresenta características de maior agressividade.
Por isso, trabalhamos junto a radioterapeutas especializados em tumores do sistema nervoso central, que avaliam cada caso individualmente e indicam a técnica mais atualizada e eficaz para o paciente, de acordo com protocolos internacionais.
O objetivo da radioterapia é eliminar células tumorais remanescentes após a cirurgia, reduzir o risco de recidiva e, sempre que possível, preservar as áreas saudáveis do cérebro e da medula.
O melhor seguimento
O tratamento do ependimoma não se encerra após a cirurgia, a quimioterapia ou a radioterapia.
O seguimento clínico e radiológico de longo prazo é fundamental para:
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Detectar precocemente qualquer sinal de recidiva,
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Monitorar possíveis efeitos tardios do tratamento,
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E apoiar a reabilitação neurológica e a qualidade de vida do paciente.
Realizamos esse acompanhamento com uma equipe multidisciplinar, que pode incluir:
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Neurocirurgiões e oncologistas para avaliação clínica e de imagem,
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Radiologistas especializados para interpretação detalhada das ressonâncias,
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Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais para reabilitação motora e funcional,
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Fonoaudiólogos e psicólogos para suporte cognitivo, emocional e social.
Nosso objetivo é oferecer o melhor cuidado também nessa fase, garantindo segurança e tranquilidade ao paciente e à família.
Acreditamos que um seguimento bem estruturado é parte essencial do tratamento, ajudando a manter o controle da doença e a qualidade de vida a longo prazo.
Procure sempre um especialista
Fonte: www.aans.org e www.medscape.org