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Tumores Cerebrais | Informações

Glioblastoma, cirurgia e tratamento: como fazemos | Einstein e HC-FMUSP

GBM informações

   O glioblastoma é o tumor cerebral maligno primário mais frequente em adultos e também um dos mais agressivos. Ele se origina das células da glia, que dão suporte e proteção aos neurônios, e apresenta crescimento rápido e invasivo. Apesar dos avanços na medicina, o tratamento do glioblastoma ainda representa um grande desafio, exigindo integração de múltiplas especialidades para oferecer o melhor resultado possível.

   Este tumor pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum entre os 50 e 70 anos, sendo ligeiramente mais frequente em homens. Os sintomas surgem de forma progressiva ou abrupta, variando conforme a localização da lesão no cérebro.

   Em nossa equipe, com atuação no Hospital das Clínicas da USP e no Hospital Israelita Albert Einstein, estamos preparados para oferecer o melhor cuidado em todas as fases do tratamento do glioblastoma:

  • 🩺 O melhor diagnóstico

  • 🧠 A melhor cirurgia

  • 💊 A melhor quimioterapia

  • ☢ A melhor radioterapia

  • 🔄 O melhor seguimento

  • ❤️ O melhor cuidado contínuo

 

   A seguir, explicamos em detalhes como conduzimos cada etapa, com base nas evidências científicas mais atuais e nos recursos tecnológicos mais avançados.

🩺 O melhor diagnóstico

   O diagnóstico do glioblastoma começa com conversa detalhada e exame neurológico minucioso. Entender a história clínica, os sintomas e as expectativas do paciente é fundamental para personalizar o tratamento.

 

   Os sintomas dependem do local afetado, mas frequentemente incluem:

  • Dores de cabeça persistentes, que podem piorar pela manhã ou com esforço;

  • Crises epilépticas, muitas vezes o primeiro sinal;

  • Alterações de fala e compreensão;

  • Perda de força ou sensibilidade em braços e pernas;

  • Alterações de visão;

  • Mudanças de comportamento, memória ou raciocínio.

 

   O exame de imagem de escolha para investigação é a ressonância magnética (RM) com contraste, que revela características típicas como bordas irregulares, áreas de necrose central e intenso realce periférico. Podemos complementá-la com:

  • RM funcional para mapear áreas de fala e movimento;

  • Tractografia para estudar feixes nervosos;

  • Espectroscopia por RM para analisar metabolismo tumoral;

  • Perfusão por RM para avaliar vascularização.

   O diagnóstico definitivo é obtido através de biópsia estereotáxica ou ressecção cirúrgica, seguida de estudo anatomopatológico e análise molecular (IDH, MGMT, TERT, EGFR), fundamentais para definir prognóstico e orientar tratamento.

🧠 A melhor cirurgia

   A cirurgia é a primeira grande etapa no tratamento do glioblastoma e tem dois objetivos principais:

  1. Obter amostra suficiente para diagnóstico histológico e molecular.

  2. Remover a maior quantidade possível de tumor, preservando as funções neurológicas.

 

   O glioblastoma é um tumor infiltrativo — o que significa que células tumorais se espalham por áreas adjacentes do cérebro, impossibilitando remoção completa. Mesmo assim, quanto maior a ressecção segura, melhor a sobrevida e a qualidade de vida.

 

   Para isso, utilizamos recursos tecnológicos de ponta:

  • Neuronavegação para guiar o cirurgião com precisão milimétrica.

  • Monitorização neurofisiológica intraoperatória para proteger funções motoras e sensitivas.

  • Cirurgia desperta (awake craniotomy) quando necessária para tumores próximos a áreas de fala ou movimento.

 

   Cada decisão intraoperatória é feita para alcançar o melhor equilíbrio entre agressividade cirúrgica e segurança funcional.

💊 A melhor quimioterapia

   A quimioterapia é conduzida por equipe de oncologistas, e usualmente inclui o protocolo padrão (protocolo de Stupp), que compreende:

  • Temozolomida administrada concomitantemente à radioterapia (fase concomitante);

  • Seguido de ciclos adicionais de temozolomida como manutenção (fase adjuvante).

 

   A indicação e a resposta à quimioterapia são influenciadas por marcadores moleculares, especialmente a metilação do promotor MGMT, que está associada a melhor resposta à temozolomida.

 

   Em casos de recidiva, podemos considerar:

  • Mudança de esquema quimioterápico;

  • Uso de terapias-alvo em estudos clínicos;

  • Medicamentos como lomustina ou bevacizumabe em contextos específicos.

 

   O oncologista neuro-oncológico é fundamental nessa etapa, ajustando o tratamento às características de cada paciente.

☢ A melhor radioterapia

   A radioterapia é indispensável no tratamento inicial do glioblastoma, com início geralmente 3 a 6 semanas após a cirurgia. Esse etapa é conduzia por radioterapeutas, e suas técnicas modernas incluem:

  • IMRT (Radioterapia de Intensidade Modulada) para moldar o feixe ao formato da lesão;

  • IGRT (Radioterapia Guiada por Imagem) para garantir precisão diária.

 

   O regime clássico é de 60 Gy em 30 frações (5 sessões por semana, por 6 semanas), aplicado junto com a temozolomida. Em alguns casos, pode-se utilizar esquemas hipofracionados para pacientes com condições clínicas frágeis.

   O radioterapeuta define o plano com base no tamanho, localização, status funcional e idade do paciente.

 

 

🔄 O melhor seguimento

   O glioblastoma tem alta taxa de recidiva, por isso o acompanhamento precisa ser rigoroso.

 

   O protocolo de seguimento inclui:

  • Ressonância magnética a cada 2–3 meses no início;

  • Consultas médicas regulares para avaliação neurológica;

  • Monitoramento de possíveis efeitos colaterais da quimio e radioterapia.

 

   A equipe de acompanhamento pode incluir fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos e especialistas em cuidados paliativos, conforme as necessidades do paciente.

 

 

❤️ O melhor cuidado

   O tratamento do glioblastoma é intenso, complexo e emocionalmente desafiador. Nosso compromisso é oferecer não apenas a melhor técnica, mas também apoio integral ao paciente e à família.

 

   Isso inclui:

  • Comunicação clara e honesta sobre opções e prognóstico;

  • Apoio psicológico contínuo;

  • Planejamento de cuidados paliativos quando necessário;

  • Inclusão em estudos clínicos para acesso a terapias inovadoras.

 

   Nosso objetivo é integrar ciência, tecnologia e humanidade para oferecer o melhor cuidado possível em cada fase.

Dr. Eduardo S. C. Ribas / CRM 124930 / CPF 311353278-74 Tel: (011)2151-3308

Fax: (011)3742-3701 / eduardo@neuroribas.com.br

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Dr Eduardo Carvalhal Ribas

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