Tumores Cerebrais | Informações
Glioblastoma Multiforme: o que você precisa saber

-O glioblastoma multiforme (GBM) é o tipo mais invasivo de tumor glial.
-Ele é mais comum em pessoas com idades entre 50 e 70 anos e é mais prevalente em homens do que em mulheres.
Sinais e Sintomas
-A história clínica de um paciente com glioblastoma multiforme (GBM) é geralmente curta (<3 meses em > 50% dos pacientes).
-Os sintomas mais comuns de apresentação incluem os seguintes:
• Déficit neurológico de instalação progressiva, como fraqueza motora ou alterações de linguagem
• Dor de cabeça
• Sintomas generalizados de aumento da pressão intracraniana, incluindo dores de cabeça, náuseas e vômitos e comprometimento cognitivo
• Convulsões
Diagnóstico
-Estudos de imagem do cérebro são essenciais para o diagnóstico
• Ressonância Magnética, com e sem contraste (este é o melhor exame para diagnostico desse tumor)
• Tomografia Computadorizada
Classificação
-Os glioblastomas podem ser classificados como primários ou secundários.
-O glioblastoma multiforme primário é responsável pela grande maioria dos casos (60%) em adultos com mais de 50 anos. Esses tumores se manifestam de novo (isto é, sem evidência clínica ou histopatológica de uma lesão precursora pré-existente e menos maligna).
-O glioblastoma multiforme secundário (40%) geralmente se desenvolve em pacientes mais jovens (<45 anos) por meio da progressão maligna de um astrocitoma de baixo grau (grau II da OMS) ou astrocitoma anaplásico (grau III da OMS).
Tratamento
-Idealmente, o melhor tratamento é escolhido por uma equipe, com neurocirurgião, oncologista e radioterapeuta.
-O tratamento geralmente inclui uma combinação de neurocirurgia para ressecção máxima da lesão segura, radioterapia e quimioterapia.
As opções cirúrgicas incluem ressecção máxima da lesão, ressecção subtotal e biópsia. O objetivos cirúrgicos podem ser:
• Estabelecer um diagnóstico patológico
• Para aliviar qualquer efeito de massa
• Facilitar a terapia adjuvante
Procure sempre um especialista
Fonte: www.aans.org e www.medscape.org