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Tumores Cerebrais | Informações

Meningioma, cirurgia e tratamento: como fazemos | Einstein e HC-FMUSP

Meningioma

      O meningioma é o tumor cerebral primário mais comum, geralmente benigno, mas que pode, em alguns casos, apresentar comportamento agressivo. Pode acometer adultos de todas as idades, sendo mais frequente em mulheres, e raramente em crianças.

      Em nossa equipe, com atuação no Hospital Israelita Albert Einstein e no Hospital das Clínicas da USP, estamos preparados para oferecer aos nossos pacientes o melhor cuidado em todas as fases do tratamento do meningioma:

  • O melhor diagnóstico,

  • A melhor cirurgia,

  • A melhor radioterapia,

  • O melhor seguimento,

  • E o melhor cuidado contínuo.

 

      Em cada uma dessas etapas, aplicamos os protocolos mais atuais e baseados em evidências científicas, sempre com atenção individualizada a cada paciente.

🩺 O melhor diagnóstico

      O diagnóstico do meningioma começa sempre com atenção à história clínica e exame neurológico detalhado. Conversar com o paciente, entender seus sintomas e ouvir suas preocupações é essencial para direcionar a investigação. Isso nos permite avaliar não apenas a gravidade da doença, mas também o impacto que ela está causando na vida do paciente e quais são suas prioridades e expectativas para o tratamento.

   O meningioma é o tumor cerebral primário mais comum, representando cerca de 30% de todos os tumores intracranianos. Na maioria das vezes, é um tumor benigno e de crescimento lento, mas, em alguns casos, pode ser atípico (grau II) ou anaplásico (grau III), apresentando comportamento mais agressivo.

Os sintomas variam conforme a localização:

  • Convulsões são comuns quando o tumor está próximo ao córtex cerebral.

  • Dores de cabeça persistentes podem ocorrer por aumento da pressão intracraniana.

  • Alterações visuais em tumores próximos ao nervo óptico ou quiasma.

  • Fraqueza ou alterações de sensibilidade nos membros quando há compressão das áreas motoras ou sensitivas.

  • Alterações de fala ou cognição quando a lesão afeta regiões associativas.

 

   Após a avaliação clínica, o exame de escolha é a ressonância magnética (RM) de crânio com contraste, que fornece detalhes sobre:

  • Tamanho e localização precisa.

  • Envolvimento de estruturas críticas (vasos, nervos cranianos, parênquima cerebral).

  • Presença de edema peritumoral.

  • Intensidade e padrão de captação de contraste.

  • Relação com ossos do crânio, especialmente se houver hiperostose.

 

      Em casos selecionados, utilizamos tomografia computadorizada (TC) para melhor visualização do osso, ou angiorressonância/angiografia quando há suspeita de grande vascularização, o que pode influenciar a estratégia cirúrgica.

 

      Nosso objetivo é sempre integrar o diagnóstico clínico ao diagnóstico radiológico de alta qualidade, criando um panorama claro para definir a melhor conduta.

🧠 A melhor cirurgia

    A cirurgia é o tratamento de escolha para a maioria dos meningiomas, especialmente quando eles causam sintomas ou mostram crescimento progressivo.
 

      Nosso foco é atingir o melhor equilíbrio entre remoção máxima do tumor e preservação das funções neurológicas do paciente.

 

      A complexidade do procedimento depende muito da localização:

  • Meningiomas da convexidade geralmente permitem ressecção ampla com menor risco para estruturas nobres.

  • Meningiomas da base do crânio (como esfenoidal, petroclival ou do ângulo pontocerebelar) exigem abordagens cirúrgicas mais complexas e cuidadosas para preservar nervos cranianos, tronco cerebral e vasos importantes.

  • Tumores próximos a seios venosos durais requerem técnica apurada para ressecar o máximo possível sem causar déficits neurológicos graves.

 

   Para alcançar os melhores resultados, utilizamos tecnologias avançadas:

  • Neuronavegação para planejar e guiar o acesso cirúrgico com precisão milimétrica.

  • Microscopia cirúrgica de alta definição para melhor visualização das estruturas.

  • Monitorização neurofisiológica intraoperatória para preservar funções motoras, sensitivas e de nervos cranianos.

  • Aspiração ultrassônica para remover o tumor com mínimo trauma ao tecido cerebral.

 

   O grau de ressecção é classificado pela Escala de Simpson:

  • Simpson I ou II (remoção total com ou sem dura adjacente) têm menor risco de recidiva.

  • Simpson III ou IV (ressecção parcial) podem exigir radioterapia complementar.

 

   Nosso objetivo final é sempre maximizar a remoção do tumor com segurança, garantindo não apenas sobrevida, mas também qualidade de vida a longo prazo.

 

 

☢ A melhor radioterapia

      A radioterapia tem papel essencial quando:

  • O tumor não pode ser completamente removido.

  • Há recidiva após cirurgia.

  • O meningioma é atípico (grau II) ou anaplásico (grau III).

 

      As técnicas modernas permitem entregar altas doses de radiação no tumor, poupando o máximo possível o tecido saudável. As modalidades mais utilizadas incluem:

  • Radioterapia de intensidade modulada (IMRT): modela o feixe de radiação de acordo com o formato do tumor, protegendo estruturas nobres.

  • Radiocirurgia estereotáxica (Gamma Knife, CyberKnife, LINAC): indicada para tumores pequenos e bem delimitados, com alta precisão em sessão única ou poucas sessões.

  • Protonterapia: tecnologia avançada que reduz ainda mais a dose recebida pelo tecido ao redor, indicada principalmente para casos pediátricos ou quando o tumor está próximo de estruturas muito sensíveis.

 

   O radioterapeuta especializado em tumores do sistema nervoso central avalia:

  • O tamanho e formato do tumor.

  • A localização em relação a nervos, vasos e áreas funcionais.

  • O histórico cirúrgico do paciente.

  • O subtipo histológico e o grau de agressividade.

 

      Nosso compromisso é sempre indicar a técnica mais segura e eficaz, alinhada às diretrizes internacionais e adaptada à realidade de cada paciente.

🔄 O melhor seguimento

      O acompanhamento após o tratamento do meningioma é essencial, mesmo para tumores benignos.


      O objetivo é detectar recidivas precocemente e monitorar possíveis efeitos tardios de cirurgia ou radioterapia.

      O protocolo de seguimento inclui:

  • Ressonância magnética a cada 3–6 meses no primeiro ano.

  • Exames a cada 6–12 meses nos anos seguintes.

  • Avaliações clínicas regulares para revisar sintomas, funções neurológicas e qualidade de vida.

 

      Pacientes com meningiomas atípicos ou anaplásicos podem precisar de seguimento mais intenso, dada a maior chance de recidiva.

 

      A equipe de acompanhamento pode incluir:

  • Neurocirurgião e oncologista.

  • Fisioterapeuta e terapeuta ocupacional para reabilitação motora.

  • Fonoaudiólogo para reabilitação da fala e deglutição.

  • Psicólogo e psiquiatra para suporte emocional.

 

      Nosso foco é garantir segurança e tranquilidade a longo prazo.

 

 

❤️ O melhor cuidado

      Tratar um meningioma vai além de remover um tumor ou aplicar uma técnica.
 

      Cada paciente é único — com história, expectativas e necessidades próprias. Nosso cuidado envolve:

  • Comunicação clara sobre as opções terapêuticas.

  • Respeito às preferências do paciente.

  • Suporte à família durante todo o processo.

  • Reabilitação personalizada para recuperar funções afetadas.

  • Acesso contínuo à equipe para esclarecer dúvidas e oferecer apoio.

 

      Acreditamos que o melhor cuidado é o que une ciência, tecnologia e humanidade.

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Dr. Eduardo S. C. Ribas / CRM 124930 / CPF 311353278-74 Tel: (011)2151-3308

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Dr Eduardo Carvalhal Ribas

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