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Tumores Cerebrais | Informações

Oligodendroglioma, cirurgia e tratamento: como fazemos | Einstein e HC-FMUSP

Tratamento de Tumor Cerebral

   O oligodendroglioma é um tumor cerebral originado dos oligodendrócitos — células da glia responsáveis pela produção da mielina, que recobre e protege as fibras nervosas. Trata-se de um tumor relativamente raro, representando cerca de 5% a 10% de todos os tumores primários do sistema nervoso central.

   Pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em adultos jovens e de meia-idade. Geralmente cresce de forma lenta, mas alguns casos apresentam comportamento mais agressivo. Sua característica mais marcante é a co-deleção dos cromossomos 1p e 19q, alteração molecular associada a melhor prognóstico e maior sensibilidade à quimioterapia e radioterapia.

   Em nossa equipe, com atuação no Hospital das Clínicas da USP e no Hospital Israelita Albert Einstein, oferecemos o melhor cuidado em todas as fases do tratamento do oligodendroglioma:

  • 🩺 O melhor diagnóstico

  • 🧠 A melhor cirurgia

  • 💊 A melhor quimioterapia

  • ☢ A melhor radioterapia

  • 🔄 O melhor seguimento

  • ❤️ O melhor cuidado contínuo

 

   A seguir, detalhamos como conduzimos cada etapa com base nas evidências científicas mais atuais.

🩺 O melhor diagnóstico

   O diagnóstico começa com avaliação clínica e neurológica cuidadosa, buscando entender não só os sintomas, mas também a história do paciente e seu impacto na vida diária.

 

   Os sintomas mais frequentes incluem:

  • Crises epilépticas (muitas vezes o primeiro sinal),

  • Dores de cabeça persistentes,

  • Alterações de fala ou compreensão,

  • Fraqueza ou dormência em membros,

  • Alterações cognitivas sutis.

 

   A ressonância magnética com contraste é o exame de imagem padrão para investigação, podendo mostrar lesões de bordas pouco definidas, com realce variável e calcificações (melhor vistas na tomografia computadorizada). Em alguns casos, utilizamos:

  • RM funcional e tractografia para mapear áreas críticas,

  • Espectroscopia por RM para avaliar metabolismo tumoral.

 

   O diagnóstico definitivo requer biópsia ou ressecção cirúrgica, seguida de análise histológica e testes moleculares, especialmente:

  • Mutação IDH1 ou IDH2,

  • Co-deleção 1p/19q,

  • Alterações no gene TERT.

   Esses marcadores influenciam diretamente o tratamento e o prognóstico.

🧠 A melhor cirurgia

   A cirurgia é muitas vezes o primeiro passo no tratamento e tem como objetivos:

  1. Obter tecido para diagnóstico histológico e molecular.

  2. Remover a maior quantidade de tumor possível com segurança.

 

   O oligodendroglioma costuma ser mais “circunscrito” que outros gliomas, o que pode permitir remoção mais ampla, especialmente quando localizado em áreas não eloquentes.

 

   Utilizamos:

  • Neuronavegação para orientar o acesso,

  • Monitorização neurofisiológica intraoperatória para preservar funções críticas,

  • Cirurgia desperta se necessária quando o tumor está próximo de áreas de linguagem ou movimento,

 

   A remoção ampla, quando segura, está associada a maior sobrevida e menor risco de recidiva.

💊 A melhor quimioterapia

   Esta etapa é conduzida por oncologistas, e o oligodendroglioma com co-deleção 1p/19q é particularmente sensível à quimioterapia.
 

   Os esquemas mais utilizados incluem:

  • PCV (procarbazina, lomustina, vincristina), considerado padrão em muitos protocolos internacionais.

  • Temozolomida pode ser usada em algumas situações, especialmente em casos recidivados ou quando o esquema PCV não é viável.

 

   A decisão depende do grau do tumor (grau II ou III), extensão da cirurgia, idade, estado funcional e perfil molecular.

 

   A quimioterapia pode ser indicada:

  • Como complemento à radioterapia,

  • Em tumores de alto grau,

  • Em recidivas.

 

 

☢ A melhor radioterapia

   A radioterapia é indicada por radioterapeutas principalmente em:

  • Tumores de alto grau (grau III),

  • Casos com ressecção parcial,

  • Doença recidivada.

 

   Técnicas modernas como IMRT e IGRT permitem moldar a dose ao formato do tumor e proteger estruturas nobres. 

 

   O planejamento leva em conta:

  • Localização e extensão do tumor,

  • Idade do paciente,

  • Estado funcional,

  • Associação com quimioterapia.

 

 

🔄 O melhor seguimento

   O acompanhamento após o tratamento é essencial, pois o oligodendroglioma pode recidivar mesmo após longos períodos de estabilidade.

 

   O protocolo inclui:

  • Ressonância magnética a cada 3–6 meses inicialmente,

  • Consultas neurológicas regulares,

  • Reabilitação física, fonoaudiológica ou cognitiva conforme necessário.

 

   O seguimento é adaptado ao grau do tumor, extensão da ressecção e resposta ao tratamento.

❤️ O melhor cuidado

   Nosso compromisso vai além do tratamento técnico. No oligodendroglioma, especialmente pela sua evolução mais lenta em muitos casos, o acompanhamento próximo e a qualidade de vida do paciente são prioridades.

 

   Isso envolve:

  • Comunicação clara e atualizada sobre o andamento do tratamento,

  • Apoio psicológico e social,

  • Planejamento de reabilitação individualizada,

  • Inclusão em protocolos de pesquisa quando possível.

 

   Buscamos sempre unir ciência, tecnologia e humanidade para oferecer o melhor resultado possível.

Dr. Eduardo S. C. Ribas / CRM 124930 / CPF 311353278-74 Tel: (011)2151-3308

Fax: (011)3742-3701 / eduardo@neuroribas.com.br

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Dr Eduardo Carvalhal Ribas

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