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Tumores Cerebrais | Informações

Qual o tratamento de um

Tumor Cerebral?

Tratamento de Tumor Cerebral

Qual o tratamento de um tumor cerebral?

 

     Os tumores cerebrais (sejam primários ou metastáticos, benignos ou malignos) geralmente são tratados com neurocirurgia, radioterapia e / ou quimioterapia - isoladamente ou em várias combinações. Embora seja verdade que a radioterapia e a quimioterapia são usadas com mais frequência para tumores malignos, residuais ou recorrentes, as decisões sobre qual tratamento usar são tomadas caso a caso e dependem de vários fatores. Existem riscos e efeitos colaterais associados a cada tipo de terapia.

 

Neurocirurgia

 

     Geralmente, a remoção cirúrgica completa ou quase completa de um tumor cerebral é benéfica para o paciente. O desafio do neurocirurgião é remover o máximo de tumor possível, sem danificar o tecido cerebral importante para a função neurológica do paciente (como a capacidade de falar, andar, etc.). Tradicionalmente, os neurocirurgiões abrem o crânio através de uma craniotomia para garantir que eles possam acessar o tumor e remover o máximo possível. Existem diversas estratégias para aumentar o taxa de ressecção do tumor e também de diminuir o risco de uma sequela neurológica, como o grande entendimento da neuroanatomia pelo neurocirurgião e o uso correto das técnicas de neurofisiologia. 

 

     Outro procedimento comumente realizado, às vezes antes de uma craniotomia, é chamado de biópsia estereotáxica. Essa operação menor permite que os médicos obtenham tecido para fazer um diagnóstico preciso. Nesse procedimento, um pequeno orifício é perfurado no crânio para permitir o acesso à área anormal e, com base no estudo exato da localização da lesão, uma agulha obtêm uma pequena amostra do tumor para ser examinado pelo patologista.

 

     Recentemente, dispositivos computadorizados de localização, chamados de sistemas de neuronavegação, foram introduzidos. Esses sistemas auxiliaram o neurocirurgião na orientação e localização dos tumores,  e assim pode reduzir os riscos e aumentar a taxa da remoção do tumor. Em alguns casos, os sistemas de neuronavegação permitem que os tumores anteriormente inoperáveis ​​fossem extirpados com riscos aceitáveis. Técnicas avançadas, como o uso de ultra-som e ressonância magnética durante a cirurgia também auxilia o neurocirurgião a trabalhar com precisão.

 

     O mapeamento intra-operatório das funções cerebrais é uma técnica essencial quando o tumor a ser ressecado infiltra regiões essenciais do cérebro. Em alguns casos, esse procedimento envolve operar o paciente desperto, porém sem que o mesmo sinta dor, com o objetivo de mapear a organização de algumas funções cerebrais durante a cirurgia (ex: mapeamento da linguagem). O neurocirurgião então decide quais partes do tumor são seguras para ressecar. Estudos recentes determinaram que o mapeamento da linguagem cortical pode ser usado como um complemento seguro e eficiente para otimizar a ressecção do glioma, preservando os locais essenciais da linguagem. Outras funções cerebrais também podem ser mapeadas, como visão e motricidade.

 

 

Radioterapia

 

     A radioterapia usa raios-X de alta energia para matar células cancerosas e células cerebrais anormais e controlar o crescimento dos tumores. A radioterapia pode ser uma opção isolada se o tumor não puder ser tratado efetivamente através de neurocirurgia, ou pode ser usada de forma complementar após uma neurocirurgia.

 

-A radioterapia geralmente usa uma série de feixes de radiação para criar uma cobertura conformada do tumor enquanto limita a dose para estruturas normais adjacentes. O risco de lesão por radiação a longo prazo com métodos modernos de entrega é baixo. Técnicas de administração mais recentes incluem a radioterapia conformada tridimensional e a radioterapia modulada por intensidade (IMRT).

 

-O tratamento por feixe de prótons emprega um tipo específico de radiação em que os prótons, uma forma de radioatividade, são direcionados especificamente para o tumor. A vantagem é que menos tecido ao redor do tumor sofre danos pela radiação,

 

-Radiocirurgia Estereotáxica (como Gamma Knife, Novalis e Cyberknife) é uma técnica que focaliza a radiação com muitos feixes diferentes no tecido alvo. Este tratamento tende a incorrer em menos danos aos tecidos adjacentes ao tumor. 

Quimioterapia

 

     A quimioterapia funciona infligindo dano celular que é melhor reparado pelo tecido normal do que pelo tecido tumoral. A resistência à quimioterapia pode envolver a sobrevivência de tecido tumoral que pode não “responder” à droga, ou à incapacidade da droga de passar da corrente sanguínea para o cérebro (devido a existência de uma barreira especial entre a corrente sanguínea e o tecido cerebral, chamada barreira hemato-encefálica.).

 

O tratamento pela quimioterapia é realizado por um oncologista, escolhendo caso a caso as medicações e forma de tratamento com maior probabilidade de resposta. 

Procure sempre um especialista

Fonte: www.aans.org

Dr. Eduardo S. C. Ribas / CRM 124930 / CPF 311353278-74 Tel: (011)2151-3308

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